CAPS realiza ato público em campanha pelo setembro amarelo
CAPS realiza ato público visando à conscientização da sociedade contra o suicídio.
Publicado em 13/09/2017 08:31 - Atualizado em 13/09/2017 17:00
A Prefeitura de Inhapim, juntamente com a Secretaria de Saúde através do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS, realizou com seus participantes na manhã desta terça-feira (12) um ato público visando à conscientização da sociedade contra o suicídio, já que é a quinta forma mais ocorrida de morte externa – causada por acidente ou provocada, data marcada mundialmente no dia 10 de setembro.
O Brasil é o oitavo país com o maior número de suicídios. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 32 brasileiros morrem diariamente e são aproximadamente 12 mil casos por ano de vítimas de suicídio. Os dados são ainda mais alarmantes em relação aos jovens. O suicídio mata mais pessoas entre 15 e 29 anos do que o HIV em todo o mundo.
A equipe CAPS de Inhapim coloca-se à disposição para realização de trabalho multiprofissional em casos de depressão severa, quando é mais comum este tipo de pensamento/ideação. Mas o principal motivo para a manifestação foi o abraço simbólico à RAPS – Rede de Atenção Psicossocial. O CAPS como integrante da rede reforçou através de depoimentos dos usuários e familiares a importância do trabalho multiprofissional de realização do usuário com sofrimento mental.
A Organização Mundial de Saúde – OMS, disponibilizou algumas formas de prevenir o suicídio para isso é preciso estabelecer relações de confiança e cordialidade; ter empatia pelo sofrimento alheio, identificar pessoas com histórico familiar, conversar com pessoas em risco; e ainda procurar ajuda médica com rapidez, para isso o CAPS possui profissionais capacitados para atender e prevenir os casos.
Além disso, foi reforçada a importância do CAPS para seus usuários e para dar apoio às pessoas que sofrem com depressão, pois o coordenador de saúde mental do ministério da saúde Quirino Cordeiro Filho tem sinalizado o intuito de fechar as unidades do CAPS por julgar não ser interessante financeiramente ao governo manter seu trabalho.
Não podemos nos calar diante de tal ato. A luta antimanicomial da reforma psiquiátrica precisa continuar. Não podemos andar para trás, manicômio nunca mais.
por Comunicação